O IMPACTO DE UMA REVOGAÇÃO
O que se perde
com alterações em legislações.
Tivemos
a publicação do DECRETO Nº 7.331, DE 19 DE OUTUBRO DE 2010, que alterou
o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de
maio de 1999.
Art.
201-D. § 6o
I
- até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças Ocupacionais previsto em lei,
caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
- PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme
disciplinado nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, DEVENDO AINDA ESTABELECER METAS DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES
E DO AMBIENTE DE TRABALHO QUE REDUZAM A OCORRÊNCIA DE BENEFÍCIOS POR
INCAPACIDADE DECORRENTES DE ACIDENTES DO TRABALHO OU DOENÇAS OCUPACIONAIS EM
PELO MENOS CINCO POR CENTO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR;
Porém
com a publicação do Decreto nº 6.945, de 2009 o Art. 201-D. § 6º foi
revogado. (Com assim, por que?)
Qual
o impacto que tal revogação pode ter implicado?
Vejamos
pelo simples ponto que determinava o estabelecimento de metas de melhoria das condições
e do ambiente de trabalho que reduziriam a ocorrência de benefícios por
incapacidade decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em
pelo menos cinco por cento em relação ao ano anterior.
Deu
para entender o que poderia resultar hoje estas ações?
Vejamos,
qual seria o impacto teria o FAP? (Deu para perceber que poderia estar tudo bem
diferente?)
A
pergunta é, “Por qual motivo esta obrigação foi revogada?”
Abrindo
mais o leque, com estamos em nível de afastamento previdenciário para
Benefícios por incapacidade por acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais?
Vejamos
o resultado da pesquisa no SmartLab
INCIDÊNCIA
ANUAL DE AFASTAMENTOS POR AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO (B91) - SÉRIE
HISTÓRICA
INCIDÊNCIA
ANUAL DE AFASTAMENTOS POR APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DE ACIDENTE DE TRABALHO
(B92) - SÉRIE HISTÓRICA
INCIDÊNCIA
ANUAL DE AFASTAMENTOS POR AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO (B31) - SÉRIE HISTÓRICA
A
questão está exatamente na decisão de revogação tomada e suas consequências, reforçando
os questionamentos:
1.
Qual foi o
parâmetro técnico para esta revogação?
2.
Qual o impacto
que seria gerado com esta revogação?
3.
O que não motivou
sua inserção na legislação atual?
“Há três
coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada
e a oportunidade perdida.”
Thomas Sowell
Thomas
Sowell (1930-) é um economista, filósofo, professor e escritor estadunidense.
Comentários
Postar um comentário