QUAL O NÍVEL DE INFORMAÇÃO?

 


A internet é um veículo de informação dinâmica e utilizada por diversos profissionais na busca por atualizações e aprendizados quanto a a Segurança e Saúde Ocupacional.

 

Mas, também, nesta busca a publicação de profissionais que querem ajudar ou em alguns casos se destacar no cenário.

 

Vejamos um bom exemplo no que aconteceu antes da prorrogação dos fatores psicossociais que estava previsto para 26.05.2025.

 

Quantas publicações e propagandas foram inseridas em grupos, LinkedIn, Instagram entre outros meios, as quais traziam um panorama sombrio e aterrorizador sobre um tema que já estava previsto desde 2022 por meio da inclusão dos fatores ergonômicos no PGR.

 

Por incrível que pareça, foi somente o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego adiar para 26.05.2026 a obrigação que, não se espantem, tudo irá voltar.

 

Como se tornar um “especialista” em um curso de 8 horas ou até menos. A questão está na condição de quem realmente quer se aventurar nesta situação. Foi dado 1 ano para que as organizações se preparem (de novo) para atender o disposto quanto aos fatores psicossociais, fica uma preocupação, não se surpreenda se quando estiver faltando alguns meses para vencer o prazo, aparecerem vários profissionais oferecendo métodos e cursos milagrosos e novamente as organizações alegarem não terem tido tempo para se adaptarem.

 

Continuando esta epopeia (por incrível que possa parecer) uma nova onda vem surgindo na internet através de profissionais que ou aproveitam ou replicam postagem com erros técnicos que vão desde a “invenção” e classificação, a inclusão de letra a uma atividade pertencente a CIPA.


Vejamos alguns exemplos para melhor exemplificar:






Onde está o erro?

 

Vejamos a primeira imagem que trata da CIPA – E, então, de onde surgiu a letra “E” para a CIPA para identificação de fatores psicossociais?

 

Na segunda imagem temos a criação da cor “cinza” para fatores psicossociais, onde este fator é um fator ergonômico.

 

Na terceira imagem a classificação da NR´s aponta uma nova versão diferenciando a classificação oficial do MTE, onde temos:

 

o   NORMAS GERAIS: NR 1, NR 3, NR 4, NR 5, NR 7, NR 9, NR 17 e NR 28

 

o   NORMAS ESPECIAIS: NR 6, NR 8, NR 10, NR 11, NR 12, NR 13, NR 14, NR 15, NR 16, NR 19, NR 20, NR 21, NR 23, NR 24, NR 25, NR 26, NR 33 e NR 35

o   NORMAS SETORIAIS: NR 18, NR 22, NR 29, NR 30, NR 31, NR 32, NR 34, NR 36, NR 37 e NR 38

 

E na quarta e última imagem a utilização do termo LTCAT para identificação de agentes Insalubres, sendo que o LTCAT está previsto somente da Legislação Previdenciária como o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho para identificação de direito ou não a aposentadoria especial, sendo o Laudo Técnico de Insalubridade – LTI o laudo correto.

 

Onde está o problema?

 

A publicação de informações tanto em grupos como em redes deve ser pautada em uma análise técnica e confiável quanto ao seu conteúdo, onde o profissional deve antes de tudo pesquisar e ter ciência de que esta informação é correta e aí sim pertinente ser compartilhada.

 

Daí alertamos sobre a busca de “likes”, “curtidas” e “comentários” onde em vez de ter vários (isso pode acontecer), receber questionamentos técnicos quanto ao conteúdo e não se manifestar ou corrigir.

 

Onde queremos chegar neste artigo?

 

Orientar profissionais a buscarem assertivamente fontes confiáveis e de importância para que sejam replicados ou produzidos, obtendo assim uma publicação coerente, informativa e assertiva sobre o tema.

 

Mas para isso, deve haver a busca pelo conhecimento em identificar erros e saber como corrigir ao criar uma publicação.

 

Não importa o tempo de experiência e vivência de cada profissional, a cada dia aprendemos algo novo e o grande aprendizado está em saber e buscar o conhecimento, bem como também o compartilhar.

 

"Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você sabe.

 

Aldous Huxley

 Aldous Leonard Huxley foi um escritor inglês e um dos mais proeminentes membros da família Huxley. Mais conhecido pelos seus romances, como Admirável Mundo Novo e diversos ensaios, Huxley também editou a revista Oxford Poetry e publicou contos, poesias, literatura de viagem e guiões de filmes. 














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