Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
Muita confusão se tem gerada em
relação ao GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e o PGR quanto o que cada
um tem como característica de nível de informação a ser inserida e gerenciada.
Quando tratamos de um Gerenciamento
de Riscos Ocupacionais devemos inicialmente observar qual é a estrutura de um
GRO, ou seja, entender o que realmente está sendo necessário. Daí temos algumas
informações que são importantes:
- O que iremos gerenciar?
- Como será realizado o gerenciamento destas informações?
- Que Métodos serão utilizados?
- Que tipos de resultados devem ser gerados?
- Como serão tratados estes resultados?
- Qual o nível de gerenciamento que deverá ser aplicado para cada caso?
A Investopedia define
Gerenciamento de Operações como “a administração de práticas de negócios
para criar o mais alto nível de eficiência possível dentro de uma organização. Ele se
preocupa em converter materiais e mão-de-obra em bens e serviços da maneira
mais eficiente possível para maximizar o lucro de uma organização. As equipes
de gerenciamento de operações tentam equilibrar custos com receita para
alcançar o maior lucro operacional líquido possível”.
O termo significa “organizar,
planejar e executar atividades que facilitem o processo de trabalho. Este ato é
realizado por um administrador, gerente ou líder e consiste na gestão de processos e de pessoas. Em
termos gerais, o gerenciamento se refere à ação e ao efeito de
administrar ou gerenciar um negócio”.
Ao adentrar na esfera da
Segurança Ocupacional, a abrangência torna-se muito mais ampla por estar
envolvendo não somente aos Riscos Ocupacionais, mas também as consequências que
estes Riscos irão causar ao trabalhador, envolvendo o monitoramento biológico
que abrange exatamente estes efeitos no organismo e consequentemente os afastamentos.
A nova NR 1, com o GRO/PGR vem trazendo várias dúvidas, cursos e interpretações que apresentam um variado
cardápio de opções, porém em muitos casos não trazem os questionamentos que fizemos
neste artigo, pois trata-se de um olhar mais técnico e apurado quanto ao que
está sendo gerenciado o que seve gerenciar.
As metodologias sugeridas são
parte de um uma forma de análise que pode ser estendida de acordo com o tipo de
gerenciamento que deverá ser realizado, onde a utilização de outras formas de
gestão fica a critério do Gestor e da forma de um olhar diferenciando e
inovador a ser aplicado e demonstrado através dos resultados comparativos e as
ações que forem aplicadas no contexto de cada caso.
A nova NR 1 apresenta em seu conteúdo
a versatilidade de cada empresa gerar sua Matriz de Risco, o que permite uma
Gestão específica para cada empresa, independentemente do seu segmento,
demonstrando assim uma assertividade na proposta inferida pelo Governo neste
ponto, pois dá a liberdade de uma fuga do estereótipo de um modelo único e viciado
de uma forma de identificar, analisar e de se ter uma Gestão.
Lidar com a Segurança e Saúde
Ocupacional vai muito mais além de um simples olhar nos Riscos mais comuns envolvendo
os Riscos Físicos, Químicos, Biológicos e Mecânicos/Acidentes, pois ao
enveredarmos pelos Riscos Ergonômicos, iremos nos deparar com um universo que
até um pouco tempo foi relegado e evitado por ser considerado um “Custo” e não
um benefício.
Uma Gestão envolve um olhar muito
mais amplo e diferenciado quanto as formas e resultados que deverão ser tratados,
bem como os resultados que serão obtidos e representarão a Gestão aplicada.
O grande diferencial estará na
forma de aplicabilidade e resultados gerados, envolvendo custos, e o principal fator
envolvido neste contexto, o trabalhador, pois sem ele nada seria possível para
gerar às empresas todo lucro e diferencial no mercado.
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