ERGONOMIA – ALÉM DA NR 17
Quando buscamos imagens no site google sobre ergonomia o que mais encontramos são imagens ilustrativas relativas a atividades com computadores ou relacionadas aos mesmos.
Vejamos o
conceito de Ergonomia.
“O estudo das interações das pessoas com a Tecnologia, a Organização e o Ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar de forma integrada e não dissociada o Conforto, o Bem Estar, a Segurança e a Eficiência das atividades humanas no trabalho.”
Complementando
este conceito temos:
o Tecnologia, a Organização e o Ambiente – Análise Ergonômica
o Intervenções e Projetos – Ação Ergonômica
o Visem melhorar de forma integrada e não dissociada – Melhoria Contínua
o Conforto, o Bem Estar – Critérios de Saúde
o Segurança e a Eficiência – Critérios de Produtividade
Modificar o processo de trabalho para adequar a atividade às características, habilidades e limitações das pessoas, com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro.
Reduzir Doenças Ocupacionais, cansaço do trabalhador, possibilidade de erros, acidentes de trabalho, ausências no trabalho, custos operacionais.
Aumentar o conforto do trabalhador, a produtividade e a receita da empresa.
ERGONOMIA
Como é vista pelas Empresas?
Como pensam os Profissionais?
Qual a sua Abrangência?
Quem pode
elaborar a AEP ou a AET?
São questionamentos válidos e importantes sobre o que se tem visto em discussões em grupos de WhatsApp quanto as dúvidas e conhecimento técnico sobre o que é Ergonomia e o que ele representa.
“Não se pode inferir um erro na observação de uma atividade, mas sim primeiro entende-la.”
“O resultado deve ser raro, os ingredientes tem de ser simples.” (Paulo Leminski)
“Conversação é a melhor técnica de se obter respostas de uma pergunta que não foi feita.”
“A grande oportunidade de uma apresentação é que você irá falar e apresentar algo que todos ainda são sabem.”
“Um pedido realizado várias vezes para quem pede, ele é muito importante em relação ao pedido realizado uma vez.”
“Saber ouvir, falar pouco.”
“Iniciar o trabalho no item que irá gerar maior impacto.”
Em uma análise ergonômica, como se estabelece:
o Jornada de Trabalho?
o Escala de Pessoas?
o Efetivos?
o Metas de Produção?
o Níveis de Produtividade?
o Métodos de Trabalho?
o Formação de Equipes?
O que tudo isso tem a ver com a ergonomia?
Quando apontamos “ausência de ergonomia em uma organização, podemos identificar alguns pontos quanto a:
ÁREAS HUMANAS: Pessoas sofrendo incapacidade; vítimas de acidente de trabalho; clima social
ÁREAS ECONÔMICAS: é Absenteísmo; é Custos diretos e indiretos; é Dificuldade de produção
REPUTAÇÃO (Interna / Externa): Desmotivação; problemas com parceiros sociais; inspeção do trabalho (MTE); acionistas; opinião pública; desempregos.
o Cuidado na utilização da palavra “FÁCIL” – Não é recomendável.
o O cliente é que deve colocar os adjetivos.
o Evitar utilizar os adjetivos “NÃO”, “NUNCA” em ergonomia.
o Não apresentar nos primeiros encontros os problemas ergonômicos existentes de seu conhecimento (Físico; Cognitivo e Organizacional).
o Apresentar o que você como ergonomista pode solucionar de problema para a empresa de forma sutil.
ü Custos dos afastamentos
ü Custos dos acidentes
ü Custos de formação de novos
empregados
ü Queda de produtividade
ü Queda na qualidade dos produtos
ü Indenizações judiciais
ü Danos à imagem da empresa (interna e
externa)
ü Outras consequências que forem
identificadas
o Uma empresa pode ser excelente em alguns processos e precária em outros. (Analisar)
o Cada problema deve ser analisado e a proposta (posologia) diferenciada.
o Trabalhar em degraus é avançar gradualmente.
o Conhecer o histórico da organização.
o Adaptação ao nível da organização e do Gerente quanto a forma de informar.
o Saber definir “Ergonomia” de forma mais simples.
o Saber informar sobre sua funcionalidade e benefícios.
o Demonstrar a interação com as demais áreas da organização.
o Saber coletar problemas para gerar “Demanda”.
o Interagir com a resistência.
o Interagir com situação de “tudo estar bem” ($$, mercado, etc.).
o Adaptar informações entre linguagem “técnica” e “formal”.
o Saber lidar com pressões quanto ao tempo necessário por meio de cobrança da organização.
o Saber lidar com pressão em definir uma resposta rápida e com definição imediata.
o Lidar com interrupções constantes.
o Haver interação do grupo antes e durante a visita.
o Lidar com afirmações da organização, de “não possuir problemas”.
o Lidar com afirmações da organização em possuir problemas e os mesmos serem “normais”.
o Ter cuidado em haver uma nova possibilidade de visita em ter de iniciar todo o processo novamente (não compensa).
o Identificar um meio de obter informações sobre o processo ou método de trabalho da organização para identificar “Demandas”.
ESTRATÉGIAS
o PREPARANDO
ü O que eu estarei fazendo lá?
ü Ao ir para a organização, deve-se concentrar sobre o trabalho que será realizado.
ü Repassar o roteiro da visita antecipadamente para checar todos os pontos.
o ESTANDO
ü Olhar todos os Como fazer o que necessito obter lá?
o INDO
ü Trabalhadores com respeito.
ü Interferir o mínimo possível no trabalho que está sendo realizado pelos trabalhadores durante a sua visita.
ü Se apresentar a todos, sem exceção.
ü Explicar o trabalho que está sendo realizado por você e sua equipe (se houver).
Separar o que realmente é a demanda e as inadequações existentes que não estão agregadas a mesma.
Deve haver o cuidado com as
intervenções, por exemplo: Projeto de outro profissional com erros que não
compõem a demanda solicitada.
INQUÉRITO REVERSO
Abordagem com foco em perguntas de como pode acontecer um problema, ou seja, deixar os trabalhadores informar de outra maneira, de modo que não comprometa nomes e cargos.
"Nenhum trabalho será tão urgente ou importante que não possa ser planejado e executado com segurança"
Petróleo Brasileiro SA - Petrobrás
Petróleo Brasileiro é uma empresa de capital aberto, cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista.
Comentários
Postar um comentário