GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Muita confusão se tem gerada em relação ao GRO –
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e o PGR quanto o que cada um tem como
característica de nível de informação a ser inserida e gerenciada.
Quando tratamos de um Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais devemos inicialmente observar qual é a estrutura de um GRO, ou
seja, entender o que realmente está sendo necessário. Daí temos algumas
informações que são importantes:
1.
O que iremos gerenciar?
2.
Como será realizado o gerenciamento destas informações?
3.
Que Métodos serão utilizados?
4.
Que tipos de resultados devem ser gerados?
5.
Como serão tratados estes resultados?
6.
Qual o nível de gerenciamento que deverá ser aplicado
para cada caso?
A Investopedia define Gerenciamento de
Operações como “a administração de práticas de negócios para criar o mais
alto nível de eficiência possível dentro de uma organização.
Ele se preocupa em converter materiais e mão-de-obra em
bens e serviços da maneira mais eficiente possível para maximizar o lucro de
uma organização. As equipes de gerenciamento de operações tentam equilibrar
custos com receita para alcançar o maior lucro operacional líquido possível”.
O termo significa “organizar, planejar e executar
atividades que facilitem o processo de trabalho. Este ato é realizado por um
administrador, gerente ou líder e consiste na gestão de processos e
de pessoas. Em termos gerais, o gerenciamento se refere à ação e
ao efeito de administrar ou gerenciar um negócio”.
Ao adentrar na esfera da Segurança Ocupacional, a
abrangência torna-se muito mais ampla por estar envolvendo não somente aos
Riscos Ocupacionais, mas também as consequências que estes Riscos irão causar
ao trabalhador, envolvendo o monitoramento biológico que abrange exatamente
estes efeitos no organismo e consequentemente os afastamentos. A nova NR 1, com
o GRO/PGR vem trazendo várias dúvidas, cursos e interpretações que apresentam
um variado cardápio de opções, porém em muitos casos não conseguem responder os
questionamentos que fizemos neste artigo, pois trata-se de um olhar mais técnico
e apurado quanto ao que estará sendo gerenciado o que se deverá gerenciar.
As metodologias sugeridas são parte de um uma forma de
análise que pode ser estendida de acordo com o tipo de gerenciamento que deverá
ser realizado, onde a utilização de outras formas de gestão fica a critério do
Gestor e de um olhar diferenciando e inovador a ser aplicado e demonstrado
através dos resultados comparativos e as ações que forem inseridas no contexto
de cada caso.
A nova NR 1 apresenta em seu conteúdo a versatilidade
de cada empresa gerar sua Matriz de Risco, o que permite uma Gestão específica,
independentemente do seu segmento, demonstrando assim uma assertividade na
proposta inferida pelo Governo neste ponto, pois dá a liberdade de uma fuga do
estereótipo de um modelo único e viciado de uma forma de identificar, analisar
e de se ter uma Gestão. Lidar com a Segurança e Saúde Ocupacional vai muito
mais além de um simples olhar nos Riscos mais comuns envolvendo os Riscos
Físicos, Químicos, Biológicos e Mecânicos/Acidentes, pois ao enveredarmos pelos
Riscos Ergonômicos, iremos nos deparar com um universo que até um pouco tempo
foi relegado e evitado por ser considerado um “Custo” e não um benefício.
Uma Gestão envolve um olhar muito mais amplo e
diferenciado quanto as formas e resultados que deverão ser tratados, bem como
os resultados que serão obtidos e representarão a Gestão aplicada. O grande
diferencial estará na forma de aplicabilidade e resultados gerados, envolvendo
custos, e o principal fator envolvido neste contexto, o trabalhador, pois sem
ele nada seria possível para gerar às empresas todo lucro e diferencial no
mercado.
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende e não há sucesso no que se gerencia ”
William
Edwards Deming
William Edwards Deming foi um estatístico, professor universitário, autor,
palestrante e consultor estadunidense. Deming é amplamente reconhecido pela
melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra
Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão.
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