A IMPORTÂNCIA DA CIPA PARA AS EMPRESAS

 


Dando continuidade ao artigo sobre a importância da CIPA para os trabalhadores, estaremos falando agora sobre a importância da CIPA para as empresas.

Para melhor entendimento, vejamos o item 5.3.2, onde cabe à organização:

a)      Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições,               garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho.

b)      Permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA.

c)      Fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições.

Ao nos depararmos com a alínea “a”, onde cabe proporcionar os meios necessários ao desempenho das atribuições dos membros da CIPA, garantindo tempo suficiente para que as ações sejam implementadas, temos aqui uma prerrogativa que aponta um questionamento: O que as empresas tem realizado para atender esta alínea?

Considerando que item não consta na NR 28 como ementa passível de multa, torna assim a possibilidade de desobrigação ou relaxamento quanto a realmente se obter pela empresa os meios tempo necessários no atendimento das ações de implementação referentes as medidas de adequação apontadas.

Esta condição não se reflete para todas as empresas, mas ainda acaba sendo um meio de que algumas CIPA´s não apresentem resultados e consequentemente a empresa acaba sendo prejudicada por uma ação que ela mesma provocou.

Com esta contextualização muitas empresas tratam a CIPA como somente um atendimento a Norma Regulamentadora sem apresentar efetividade.

Alguns impactos positivos podem ser produzidos com uma CIPA atuante.

1.      Maior interação dos trabalhadores quanto as melhorias a serem propostas e implementadas.

2.      Redução de condições de “quase acidente” e “acidentes” envolvendo o processo produtivo.

3.      Apresentação de propostas que podem melhorar o processo produtivo com mais segurança.

4.      Formatação de uma Cultura de Segurança.

5.      Maior engajamento dos trabalhadores quanto ao “trabalho seguro”.

6.      Impacto positivo na imagem da empresa.

7.       Contribuição para redução do FAP.

Estes fatores listados correspondem a um processo contínuo, com o engajamento da Direção e todos os setores da empresa, envolvendo e promovendo a “Maturidade de Segurança” através de uma escala evolutiva.

 A.      COMPORTAMENTO

B.      ATITUDE

C.      COMPORTAMENTO INDIVIDUAL

D.     COMPORTAMENTO DE EQUIPE

Com a participação da empresa, a tendência será de se obter “pessoas comprometidas espontaneamente” chegando-se assim na construção da mudança de cultura da empresa quanto aos critérios de segurança do trabalho.

Excelência é uma arte conquistada pelo treino e hábito. Nós somos o que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.

Aristóteles

(384 a.C – 322 a.C)

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